O método Pilates é uma das atividades físicas preferidas dos praticantes, não possuindo contraindicações absolutas, além de poder ser praticado por qualquer pessoa e em todas as idades, o que possibilita a melhora da composição corporal, respiratória e até mesmo na reabilitação física. Ele também pode ajudar em problemas psicológicos, estresse, osteoporose e até mesmo na lombalgia!
Neste conteúdo, você irá ver um breve resumo do Pilates como tratamento (seja ele direto ou auxiliar) a 4 problemas principais:
A atividade física é altamente recomendada para quem quer combater o estresse.
O Pilates além de ser uma atividade física é muito recomendado para quem sofre, ou quem quer evitar, o estresse patológico, pois trabalha todos os músculos do corpo.
O Método exige a prática consciente e completa da respiração durante a execução de todos os exercícios.
Além disso, uma respiração lenta e profunda reduz significativamente os níveis de cortisol, o hormônio do estresse, no sangue ao longo do tempo.
Por incorporar algumas técnicas da Yoga, que é uma técnica indiana de exercitar o corpo e relaxar a mente, traz um equilíbrio mental excepcional aos praticantes.
No Pilates você aprende a mover-se usando apenas os músculos necessários para a realização de um determinado movimento, o que proporciona maior economia de movimentos, facilita a fluidez, o controle e a precisão de movimentos, e assim proporciona a redução do estresse.
A concentração que o Método exige durante sua prática, elimina a tendência de vaguear a mente por assuntos diversos que não nos ocupam aqui e agora.
Segundo a International Stress Management Association (Associação Internacional do Controle do Estresse) o Brasil é o segundo país com o maior número de pessoas com o estresse elevado.
O estresse é o estado de alerta do organismo. Na dose certa ele faz bem, pois auxilia o ser humano, deixando o cérebro ativo e estimulado o que nos torna mais produtivos.
Porém quando o estresse se prolonga é que surge o problema, pois há um aumento acima do normal de cortisol.
O cortisol é o hormônio do estresse, e quando produzido dentro do normal mantém o funcionamento do organismo equilibrado.
Quando sua produção está além dos limites normal o corpo percebe como se não pudesse mais descansar. É como se não houvesse diferença entre o dia e a noite e o estado de alerta fosse constante. Persistindo esse quadro aumenta os riscos de fadiga crônica, depressão, insônia, AVC, obesidade, infarto, entre outros…
O limite do estresse difere de pessoa para pessoa, por isso é muito importante conhecer seus limites. Existem pessoas que aguentam uma sobrecarga exagerada sem nenhum problema, enquanto outras desabam no menor obstáculo ou frustração.
O tratamento em si, a partir do método Pilates, depende também de um fator que não tem muito a ver com o treinamento físico: os hábitos saudáveis. Além disso, a prática de exercícios físicos frequentes como o Pilates é essencial para que se possa alcançar o pico de densidade óssea, o que ajuda muito no tratamento da osteoporose. A soma de alimentação boa com o método Pilates pode ajudar de forma extrema no tratamento dessa patologia. A alimentação balanceada é um fator de extrema importância, principalmente quando estamos falando da ingestão de alimentos ricos em cálcio, numa quantidade de cerca de 1000mg a 1300mg por dia, o que equivale a cerca de três porções de leite e derivados, como iogurte e qualquer tipo de queijos.
Tomar sol pela manhã e final da tarde também é fundamental, devido à produção de vitamina D, pode fazer diferença na produção dessa vitamina que pode ser encontrada também em alimentos e suplementos, seu déficit é avaliado através de um exame de sangue.
A prática de atividade física tem como finalidade deixar os ossos mais fortes, ajudando a melhorar o desempenho e o funcionamento de todo o corpo.
Com o Pilates, não é diferente, devido a oferecer exercícios variados, respeitando às particularidades, necessidades e capacidades e limites de cada aluno, com isso, não há desgaste físico, nem estímulo à fadiga.
Quanto as fraturas em geral ocorrem por quedas, deve-se usar calçados com sola de borracha; procurar apoio de bengala, quando for preciso melhorar a estabilidade da marcha; tomar cuidado com pisos e calçados escorregadios; evitar andar de meias; usar barras de apoio e tapetes de borracha, no banheiro; utilizar pequenas luzes de orientação para auxiliar a locomoção, dentro de casa, evitar tapetes e outros objetos que proporcionem tropeços; aqui falando em casos de idosos, fraturas anteriores e osteoporose muitas vezes avançada recém descoberta e também dos hábitos do paciente.
Com a orientação adequada para se evitar os hábitos acima e seguindo a orientação do seu instrutor, praticando atividade física de maneira correta no caso aqui citado o Pilates, há uma melhora na qualidade de vida e na convivência com a osteoporose, ou também uma prevenção a riscos futuros.
Os sintomas da osteoporose caracterizam-se pela diminuição da massa e, consecutivamente, densidade óssea, desenvolvendo ossos ocos e finos, de extrema sensibilidade, tornando os muito propensos a fraturas, sejam elas casos mais simples ou agudos e graves, como uma fratura exposta.
Os nossos ossos promovem a sustentação de toda a estrutura do corpo, e são fonte de cálcio extremamente necessária para a execução de diversas funções no mesmo, desde os batimentos cardíacos saudáveis até a força muscular. A estrutura óssea é uma estrutura que sempre se renova diante de todos os períodos temporais do corpo, e isso acontece em todo o esqueleto corporal durante toda a vida do enfermo.
Dentre os locais mais atingidos pela osteoporose, temos as vértebras, o fêmur, o quadril, o punho e o braço. O tipo de osteoporose mais perigosa é a que se localiza no colo do fêmur. O fato dela habitar essas estruturas se dá pelo alto índice de desgaste das mesmas de acordo com o tempo e os movimentos, haja visto que essas são estruturas que suportam muito peso e força que os movimentos do dia a dia podem causar.
Entre os principais sintomas da patologia osteoporose, temos a dor crônica, as deformidades ósseas que essa doença pode causar, o encolhimento ósseo, as possíveis fraturas vertebrais, que podem levar a problemas gastrointestinais e respiratórios, e, por último, a perca da qualidade de vida e bem estar, que podem levar a outros problemas de saúde e inclusive psicológicos.
Sendo assim, é importante atentar-se aos sintomas e aos fatores de risco, aqui descritos ,pois, você o aluno pode estar com osteoporose e confundi-la com outras patologias, ou até somente com um quadro álgico muitas vezes comum e sem importância, que pode levar à fraturas e limitações.
Os exames utilizados hoje em dia para o diagnóstico, é a densitometria óssea que avalia mudanças na massa óssea com o tempo, junto com a história da moléstia atual e pregressa do paciente e mais a associação com fatores de risco.
Classificando a osteoporose, existem três tipos possíveis:
Dado as especificações, sintomas e aprofundamento sobre a doença/patologia osteoporose, iremos, abaixo, descrever o tratamento da osteoporose a partir do método Pilates.
O método Pilates, método criado e aprofundado por Joseph Pilates, pode ser um ótimo aliado para a dor na coluna. Você sabia disso?
Esse fato se deve pois o Pilates tem a capacidade de, além de trabalhar todos os músculos do corpo, a capacidade cognitiva e motora do aluno, causar também um alongamento especial da coluna, o que possibilita um relaxamento profundo e instantâneo que leva ao aluno, ou paciente, perceber as melhoras relacionadas com as dores nas costas, graças ao fortalecimento muscular que o Pilates traz nessa região.
O Pilates é um método de atividade física intensa, desenvolvido no século 20, aos redores da década de 20, que tem como principal objetivo um conceito chamado de Contrologia. O conceito da contrologia nada mais é que um controle consciente e fundamental de todos os movimentos musculares do corpo, e também da respiração.
A partir desse controle corporal, temos benefícios diversos provenientes do fortalecimento muscular, do alongamento, do equilíbrio, e também da consciência respiratória, o que traz ao paciente muito mais foco em qualquer realização, principalmente em atividades físicas. Como resultado dessa combinação extraordinária, temos um ótimo combatente contra as dores MUITO COMUNS na coluna: o método Pilates.
Mas, para entender muito mais como o Pilates pode ajudar com suas técnicas de fortalecimento muscular, primeiro, devemos nos aprofundar mais sobre as dores na coluna (sendo elas torácica, cervical ou lombar).
A dor na coluna, infelizmente, se tornou extremamente comum. Os trabalhos em escritórios com longos e cansativos períodos sentados tornam os músculos que ficam na região lombar, torácica e cervical mais fracos em comparação aos que realizam um trabalho mais braçal. Isso acabou por se tornar um mal da sociedade moderna, afetando, principalmente, o bem-estar do cidadão.
Longos períodos sentados geram vícios posturais, e, aliados com a fraqueza muscular e patologias comuns no dia a dia, formamos um grupo de principais fatores que intervém para que a ocorrência alta de dores lombares, cervicais ou torácicas aconteça.
A prática de exercícios físicos como o Pilates, ou até mesmo o Treinamento Funcional, além de terapias ou massagens estão sendo extremamente indicadas como forma de intervir nessas dores, melhorando significativamente a síndrome. O Pilates pode ajudar muito em casos como a fibromialgia, dores lombares, e até mesmo na reabilitação física. Dessa forma, torna-se necessário determinar quais tipos de exercícios são mais aconselhados para a melhora nos sintomas da dor de coluna.
Sobre a dor cervical, é estimado que tenhamos pelo menos 70% da população mundial atual possua esse tipo de dor ao longo da vida. É um número extremamente preocupante, o que indica que a saúde do nosso corpo e de uma das principais estruturas, a coluna cervical e os músculos que a envolvem, estão em queda de qualidade graças ao estilo de vida.
A dor cervical, ou dor no pescoço, tem como sintoma a tensão da musculatura localizada na região do pescoço, podendo ser irradiada para dores na mandíbula, nos ombros e até mesmo nos braços.
Ela normalmente é causada pela má postura, ou vícios posturais, enfraquecimento muscular (na região do pescoço), hérnia cervical ou o excesso de carga, ou a famosa sobrecarga, nos ombros (como mochilas e bolsas pesadas).
Anatomicamente, a coluna cervical é formada por 7 vértebras, com a musculatura envolvendo o pescoço possibilitando movimentos como rotações e giros, flexões e extensões da cabeça. Quando é o caso de dor, ela limita e muito esse tipo de movimento.
Já sobre a dor torácica, temos o fato de que a principal região afetada é a região das escápulas (asinhas das costas), ou logo abaixo das escápulas, na região entre elas e a coluna lombar. É um tipo de desconforto extremamente significativo, causando uma leve queimadura nas costas, representando a fadiga e o cansaço físico também.
Esse tipo de dor pode ser causado pela má postura, pelos discos vertebrais fracos, ou a famosa hérnia, passar muito tempo na mesma posição, seja sentado, em pé, ou até mesmo deitado. O excesso de peso carregado, ou sobrecarga, nos ombros e a falta de exercícios físicos que sejam especializados nessa região muscular também podem causar a dor torácica.
Anatomicamente, a coluna torácica é formada por 12 vértebras, e tem como principal função a sustentação e a estabilização do corpo. Sem ela, não seríamos capazes de andar em linha reta ou apenas andar. Ela realiza esse movimento de flexão e extensão da região torácica, além da inclinação lateral que é nos permitida fazer. Os grupos de músculos envolvidos com essa estrutura também são os da região torácica, fortalecendo e estruturando cada movimento que envolva o tronco do nosso corpo.
Por último e não menos importante, a dor lombar afeta e muito uma grande parte da população mundial hoje em dia. Um dos males da sociedade pós moderna, a dor torácica se apresenta de forma frequente para os estagiários, CEOs, e todos os cargos que envolvam ficar muito tempo sentado numa cadeira em frente a um computador, ou coisa do tipo. A dor lombar é reconhecida quando o indivíduo é afetado pelo sintoma da breve queimação na região central ou lateral da lombar, e, em casos um pouco mais sérios, a dor é irradiada também para os glúteos, dificultando o movimento de levantar e sentar de forma severa. Em casos mais graves ainda, como a hérnia, a dor acaba irradiando para a coxa ou posterior da coxa, descendo pela perna, traçando o caminho do nervo ciático.
A dor lombar pode ser causada pela má postura, pela falta de fortalecimento dos músculos anteriores a lombar como o transverso do abdômen, ficar muito tempo na mesma posição, pegar sobrecarga nos ombros, ou excesso de peso nos braços e doenças vertebrais (como a hérnia, desvios posturais, ou acidentes que envolvam essa região).
O Pilates possui a capacidade de ajudar no fortalecimento de todos os músculos do corpo, o que elimina uma boa parte da possibilidade da existência dessas dores no corpo de um aluno que frequenta o estúdio de Pilates.
O método Pilates é uma forma de tratamento da lombalgia com demasiados estudos que revelam a sua efetividade. E seus exercícios são adaptáveis para cada indivíduo na sua especificidade, respeitando a amplitude de cada movimento e livres de dor na sua execução. Ressaltando, que todo tratamento deve ser orientado por um profissional da área da sáude, assim evitando lesões e maiores dores.
É um tratamento terapêutico onde os exercícios tem a junção de práticas de força e flexibilidade com o propósito de manutenção e melhoria do equilíbrio muscular, assim desenvolvendo a estabilidade da região da lombar.
Além de propor o fortalecimento das áreas abdominais, com exercícios de poucas repetições porém realizados com muita concentração. Pois assim, reduz as dores na lombar e os músculos da região e do corpo são fortalecidos e preparados. Sendo assim possível manter a coluna devidamente alinhada, suportando e redistribuindo as pressões colocadas sobre ela. Porque a dor na lombar está principalmente condicionada a à incapacidade de estabilizar a coluna, a falta de controle dos músculos do tronco, e o transverso do abdômen.
A boa flexibilidade na coluna e na musculatura isquiotibial adquirida com a pratica do método Pilates, caracteriza-se com a menor incidência de dores lombares crônicas, devido as restrições musculares – sem a boa flexibilidade – que podem causar lesões musculoesqueléticas vindo a repercutir na rotina e na vida.
A lombalgia pode ser classificada de acordo a duração. Pode ser definida como crônica (duração maior que 12 semanas), subaguda (duração de 6 a 12 semanas), aguda (inicio repentino e período de ocorrência menor que 6 semanas) e a recorrente (reaparece após alguns períodos de calmaria).
Também podendo ser determinada como:
Especifica, quando for devido à alguma patologia, podem estar associadas, ou não, à dores ciáticas (lombociatalgia) que são as dores irradiadas para glúteo, coxa, perna e/ou pé e entre outras.
Já a lombalgia mais comum: a lombalgia inespecífica, representa a grande parte da dor referida por toda a população. Ela é chamada de inespecífica, pois não está claro o que realmente está causando a dor, podemos dizer que não há nenhuma patologia específica que possa ser identificada como a causa da dor.
Esse tipo de lombalgia define-se pela ausência de alteração estrutural, o sistema apenas está sobrecarregado, ou seja, não tem redução do espaço do disco, lesão óssea ou articular, compressão das raízes nervosas, escoliose que possam levar a dor na lombar.
Essas ocorrências estão especificamente relacionadas à sobrecarga e esforços que geram contraturas, distensão e inflamação local. A flacidez muscular e a falta de condicionamento físico podem gerar dores fortes e transitórias.
Além disso, existe também a lombalgia ocupacional, que se sucede por causa de carregamentos de pesos brutos, de exercícios que requer longos períodos sentados ou em pé, ou posturas não benéficas, incorretas. Podem estar relacionadas à lombalgia nas circunstâncias em que o preparo físico ou o peso corporal do paciente não sejam o ideal à suas proporções físicas.
As lombalgias ocupacionais praticam-se de forma crônica. A limitação do trabalho físico do paciente e a mudança de costumes do dia-a-dia podem derivar em uma sensação de perda que sensibiliza o humor e o estado psíquico, podendo carregar a alterações mentais, como irritação, depressão e ansiedade, muito comuns nos quadros de lombalgia.
Por isso é sempre importante realizar uma anamnese e avaliação física com seu instrutor, para identificar os costumes que possam estar afetando a saúde da coluna. Pois a rotina de cada pessoa releva muito acerca da condição de dor que o paciente/aluno está passando.