Durante o dia-a-dia, consumimos alimentos que não são completamente saudáveis ao nosso organismo, deixando resíduos tóxicos e metabólicos, que além de gerar líquidos que causam inchaço em nosso corpo.
A drenagem linfática se apresenta como a solução para esse tipo de problema, estimulando a circulação do sistema linfático e da linfa, além de estimular também a circulação sanguínea, nos dando mais energia para a rotina de trabalho e/ou estudo.
Além disso, as técnicas da drenagem linfática fazem com que os líquidos que causam inchaço no corpo sejam drenados e eliminados pelo sangue, nos deixando com a sensação de bem-estar e bem consigo mesmo.
A drenagem linfática, também conhecida como massagem linfática, é uma unificação de técnicas que tentam auxiliar o organismo, em um processo natural, a eliminar toxinas resultantes do trabalho do metabolismo e drenar os líquidos que são tóxicos ao corpo e devem ser eliminados.
Esses líquidos podem causar inchaço e atrapalhar no sistema digestivo do corpo humano, por isso, a drenagem linfática é uma das terapias mais recomendadas neste caso. Ao contrário do que muita gente pensa, a drenagem linfática não deve doer ou causar hematomas, mas sim ser relaxante e suave, e são por esses fatores que ela também é conhecida como massagem linfática.
Algum tipo de desconforto, nada muito doloroso, pode acontecer quando o profissional massagear regiões que possuam inchaço grave, inflamações, acúmulo de líquidos ou cicatrizes recentes provindas de cirurgia. Se hematomas (manchas roxas ou até mesmo mais esverdeadas) começarem a aparecer, significa que os movimentos do profissional foram muito bruscos e os vasos se romperam. Fique atento!
O sistema linfático é responsável pela regulação do nosso sistema imunológico, por filtrar o sangue e remover as toxinas do corpo que podem prejudicar o organismo e causar doenças de diversos níveis, do mais baixo até o mais grave.
Quando este sistema fica lento, ou ocorre algum tipo de bloqueio, temos uma retenção de inúmeras toxinas dentro do nosso corpo, ou seja, o mesmo tende a acumular toxinas e líquidos. Os líquidos causam inchaço, e as toxinas do corpo causam uma exaustão corporal mesmo sem ter realizado nenhum tipo de trabalho físico.
A drenagem linfática é uma terapia que, se feita com frequência, é a solução para a melhora do sistema linfático, pois trabalha massageando exatamente as áreas que retém líquidos e toxinas, fazendo com que o corpo, como dito anteriormente, expulse naturalmente – com a ajuda da terapia – as toxinas e líquidos que fazem mal ao corpo.
As drenagens linfáticas se dividem entre:
Abaixo, explicaremos cada um destes tipos, exceto a comum que já foi explicada acima.
De modo geral, a drenagem linfática proporciona a melhora da circulação sanguínea e do inchaço causado pela retenção de líquidos.
Já a drenagem linfática no período pré operatório é uma boa escolha pra quem deseja se recuperar rápido e ganhar tempo, pois ela traz benefícios imprescindíveis a saúde, como a prevenção de possíveis fibroses e seromas, melhora a circulação sanguínea e o sistema linfático, melhora a absorção da pele para absorver produtos durante a intervenção, promove relaxamento físico e o alívio da tensão pré operatória.
Portanto, fazer uma drenagem linfática em um período antecessor a cirurgia significa estar melhor preparado para os desafios a seguir.
Como dito anteriormente, a drenagem linfática comum proporciona melhor circulação sanguínea e linfática, além de ajudar a eliminar inchaços causados pela retenção de líquidos.
Na drenagem linfática pós operatória, a drenagem linfática atua no organismo para acelerar mais ainda a recuperação e proporcionar alívios de dores que geralmente são sentidas pelos pacientes de cirurgia.
Ela promove alívio das dores gerais do corpo, alívio do edema e equimoses, promove os auxílios necessários para reparação tecidual, previne formação de aderências, auxilia no fluxo normal de sangue e da linfa, auxilia uma cicatrização mais rápida além de inibir cicatrizes hipertróficas.
Neste processo, o profissional procura tomar cuidado na área operada e com as cicatrizes recentes, haja visto que o paciente acabou de retornar de um processo complicado e doloroso, e o contato direto com as cicatrizes se torna, também, um processo incômodo.
A drenagem linfática para gestantes é indicada a partir do terceiro mês de gestação, ou o primeiro trimestre, pois é a fase em que o bebê possui mais resistência física e está em maior formação. Sendo a partir do terceiro mês, a drenagem linfática é perfeita para as pacientes mulheres, isso porque a técnica ajuda a relaxar, aliviar inchaços, reduzir o acúmulo de retenção líquida no corpo, além de prevenir o aparecimento de varizes, celulite e estrias.
Os benefícios não param por aí. A drenagem linfática para gestantes também melhora a nutrição das células e a oxigenação dos tecidos, alivia as tensões e dores musculares, a mãe relaxa assim como o bebê, estimula a lactação e a dessensibilização das mamas, as preparando para a amamentação, além de estimular o conhecimento das mudanças do corpo com mais nitidez.
A drenagem linfática possui uma série de benefícios, sendo eles:
Como dito anteriormente, o sistema linfático pode ficar mais lerdo ou ser bloqueado, retendo líquidos e toxinas no corpo. A drenagem linfática possui técnicas exatas que estimulam a drenagem dos líquidos entre as células e a remoção de toxinas antes presas no corpo, desbloqueando este sistema.
Como consequência, a sensação de desconforto e exaustão corporal diminui, trazendo um pouco mais de felicidade e bem estar aos pacientes, graças a remoção de toxinas do corpo. O inchaço também é extremamente reduzido – desde que a frequência de drenagens linfáticas realizadas seja alta -, pois, os líquidos que o causavam foram drenados do corpo e expulsos pela filtração do próprio sistema linfático com os rins.
A drenagem linfática age diretamente com o sistema linfático e este, por sua vez, é encarregado de regular o sistema imunológico. Ela é extremamente benéfica ao sistema linfático, regulando-o de forma correta ao modo em que a regulação do sistema imunológico atua de forma benéfica ao corpo, sendo benéfica a proteção que o sistema imunológico traz ao organismo.
A drenagem linfática, como dito anteriormente, corrige o sistema linfático de qualquer eventual problema ou bloqueio que ele possa ter, impedindo que o corpo retenha toxinas ou líquidos que causem exaustão e/ou inchaço ao corpo, nos fazendo sentir ruins com nós mesmos.
Ela alivia efeitos do mau funcionamento como dores nas articulações, dores de cabeça, cólicas menstruais, acnes, doenças respiratórias e pode aliviar até mesmo doenças psicológicas mais pesadas como a depressão, nos fazendo reparar a autoestima e autoimagem que possuímos.
A drenagem linfática, por ajudar na melhor circulação e funcionamento de outros sistemas do corpo, pode melhorar também a melhorar o metabolismo, fazendo com que este catalise mais reações enzimáticas, quebrando as gorduras excessivas e localizadas no nosso corpo, logo, favorecendo também o emagrecimento.
Como toda terapia, a drenagem linfática possui contraindicações, sendo elas
Abaixo, veremos a relação da drenagem linfática em cada um destes casos.
A drenagem linfática pode agravar pacientes que possuam situações de infecções agudas, haja visto que a circulação de sangue, linfa, e a drenagem de líquidos é estimulada, e, com isso, a infecção pode se tornar generalizada atingindo todo o corpo. Portanto, não é absolutamente nada recomendável um paciente que possua, no momento, infecção aguda realizar a terapia. A solução é procurar um médico e resolver a infecção, e, só após isso, realizar a drenagem.
O aumento do fluxo cardíaco ocasionado pela drenagem linfática pode ocasionar aumento do trabalho cardíaco e colapso do sistema, portanto, a drenagem linfática só deve ser realizada em pacientes compensados metabolicamente e com autorização do médico cardiologista. Portanto, consulte um cardiologista para verificar a gravidade da insuficiência.
A trombose é uma formação de um coágulo sanguíneo em uma ou mais veias localizadas da parte inferior do corpo, o que ocorre geralmente nas pernas. Pelo estímulo da circulação sanguínea, os trombos do paciente podem se espalhar pelo corpo e formar o tromboembolismo, unificação da embolia pulmonar, ou obstrução das artérias do pulmão causada pela formação de coágulos, com a trombose.
Essa condição pode ser fatal, portanto, é absolutamente não recomendável para pacientes que possuam este tipo de condição.
Pacientes hipotensos, na drenagem linfática, devem ser monitorados quanto a pressão sanguínea nas artérias antes, durante e após o tratamento de drenagem linfática, com risco de rompimento das mesmas.
Em pacientes que possuam bronquite asmática ou asma brônquica, deve-se evitar o estímulo da região esternal para evitar potencializar ou gerar novas crises, podendo causar efeitos irreparáveis ou até mesmo a morte por asfixia do paciente. Portanto, é extremamente recomendável o diálogo com o profissional e avisá-lo desta condição antes de iniciar a terapia.
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Desde a antiguidade as nações possuíam noções sobre a linfa e os vasos linfáticos, sendo conhecido desde as primeiras dissecações feita por Hipócrates (450 a.C) e logo em seguida por Versalius, no século XVI.
Entretanto, no século seguinte, alguns anatomistas descobriram e estudaram a linfa e os vasos linfáticos de acordo com o método científico. Ainda no século XVII, em 1651, Pecquet analisou o ducto linfático e descreveu a “Cisterna Chyli”, o que comprovou que o quilo não é drenado para o fígado e sim para um local determinado que mais tarde recebera o nome de “Cisterna de Pecquet”.
O primeiro relato de utilização da drenagem linfática foi em 1892, com Winiwater, um cirurgião austríaco que iniciou a aplicação da técnica. Em 1936, o dinamarquês Emil Vodder e sua esposa, Estrid, desenvolveram o estudo e a prática da drenagem linfática na Riviera Francesa.
Em 1977, os professores Albert e Oliver Leduc, adaptaram o método do professor Foldi e do Dr. Vodder, demonstrando mediante radioscopia, o efeito de aceleração do fluxo linfático mediante drenagem linfática manual.
Em 1978, em um Congresso Internacional da Associação para Drenagem Linfática Manual, na Áustria, comprovou-se a eficácia da drenagem linfática manual em pacientes pós-mastectomizados. Atualmente, as técnicas de drenagem linfática são mundialmente conhecidas e são utilizada para diversas áreas da saúde, inclusive para cuidar e tratar de muitas patologias.