Para essa doença, existem alguns fatores de risco, como:
O mal de Parkinson é uma enfermidade classificada e descrita em 1817, pela primeira vez, com o médico inglês James Parkinson. O Parkinson é uma doença neurológica que afeta os movimentos, causando tremores, lentidão em movimentos simples, rigidez muscular, desequilíbrio, além de alterações que podem ser severas na fala e na escrita. Ela não é fatal, contagiosa e também não afeta a memória ou a capacidade intelectual do enfermo, como descrito no tópico acima.
O mal de Parkinson acontece graças a degeneração das células situadas em uma região do cérebro chamado “substância negra”. Essas células produzem uma substância com o nome de dopamina, que conduz correntes nervosas (neurotransmissores) ao corpo. A falta ou diminuição dos níveis de dopamina do corpo afeta diretamente os movimentos e a coordenação motora do paciente, provocando os sintomas indicados acima.
Como já descrito acima, o portador da doença irá apresentar sintomas como dificuldade de movimento, causando lentidão, desequilíbrio muscular, e alteração na fala e na escrita. No entanto, a Síndrome de Parkinson contém 4 características principais que a classificam como tal, segundo a Academia Brasileira de Neurologia:
A partir disso, os médicos dizem que para o diagnóstico não é necessário que sejam encontrados os 4 sintomas específicos e simultâneos. Apenas dois dos três primeiros itens acima, já podem ser considerados casos de mal de Parkinson e o paciente deverá ser tratado como portador da síndrome. Os sintomas começam a se instalar de forma lenta, progressiva, e geralmente em apenas um lado do corpo. A pessoa começa a perceber que não consegue realizar os movimentos da mesma forma do lado oposto, não afetado ainda pela doença.
A partir disso, os sintomas vão se intensificando e se tornando degenerativos, afetando o outro lado. O portador de Parkinson pode ter algumas complicações durante o desenvolvimento da enfermidade, tais como:
O método Pilates, criado e desenvolvido por Joseph Pilates, como dito anteriormente, atuará especificamente na reeducação do paciente, desde a respiração consciente (apesar de involuntária), até os grandes movimentos que exigem um certo nível de concentração.
O Pilates é um treinamento físico do corpo e da mente, com base em seis princípios fundamentais: a concentração, o controle, o centro de força, a fluidez dos movimentos, a respiração e a precisão. Um sistema único de exercícios de alongamentos e fortalecimento, coordenação motora e equilíbrio, procurando evitar impacto ou pressão sobre as articulações (medida que pode causar dor), diminuindo o risco de lesões. O método Pilates é uma forma de atividade física indicada absolutamente para qualquer pessoa, independentemente de restrições.
O portador do mal de Parkinson apresenta uma musculatura rígida com alterações posturais e de comportamento, com perceptível postura cifótica, e esta, por sua vez, compromete a expansibilidade torácica do enfermo, com a respiração se tornando mais curta por esse motivo.
Com o método Pilates, o treino respiratório objetiva a mudança da qualidade de respiração do enfermo, mudando o padrão da doença, o que dá o paciente uma conquista gigantesca: uma melhor expansibilidade torácica e consequente respiração.
Os exercícios específicos de mobilidade e alongamento são extremamente necessários porque o paciente tende a adotar uma postura de prostração devido aos sintomas, diminuindo o espaço necessário para a expansão pulmonar durante o ato involuntário da respiração, levando-o a ter, cada vez mais, uma respiração prejudicada e difícil.
Além disso, a aplicação dos exercícios flui de maneira mais adequada se conseguirmos diminuir o padrão de rigidez, para isso, a rotação das extremidades e do tronco assim como o balanço suave e lento proporcionam um relaxamento do indivíduo para que o mesmo consiga realizar as atividades subsequentes.
A doença de Parkinson, ou mal de Parkinson, é uma doença crônica, progressiva e degenerativa ao Sistema Nervoso Central, ou SNC. A principal condição afetada no corpo é a produção de dopamina, um neurotransmissor importante (neurotransmissor é uma substância química que ajuda na transmissão de mensagens entre as células nervosas, ou seja, uma substância fundamental na sinapse).
Este neurotransmissor ajuda a realizar os movimentos voluntários do corpo de forma automática, ou seja, movimentos que realizamos sem ficar pensando ou nos concentrando para tal, graças à presença dessa substância em nossos cérebros.
A doença não afeta a capacidade intelectual ou a memória do paciente, e muito menos é contagiosa, como alguns acham.
A falta de dopamina acaba afetando os movimentos do afetado, provocando sintomas como tremores, lentidão de movimentos, rigidez muscular, desequilíbrio e até mesmo alterações na fala ou na escrita.
O método Pilates pode ser recomendado para pacientes que tenham essa doença, independentemente da idade, pelo fato de ser um treino que atua na reeducação do aluno, reeducando desde a respiração e movimentos involuntários, até movimentos que exigem um certo nível de concentração.
Abaixo, entenda mais sobre como funciona o mal de Parkinson e depois o comentário sobre com o Pilates pode auxiliar no tratamento dessa doença.