Pilates
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6/10/2020

Pilates para os problemas da coluna

O método Pilates, cada vez mais, se torna uma resposta convencional para aqueles que sofrem de dores e problemas na coluna. Neste conteúdo, discorreremos sobre como o Pilates pode afetar os problemas da coluna.

Pilates para os problemas da coluna

Método Pilates para dor na coluna

O método Pilates, método criado e aprofundado por Joseph Pilates, pode ser um ótimo aliado para a dor na coluna. Você sabia disso?

Esse fato se deve pois o Pilates tem a capacidade de, além de trabalhar todos os músculos do corpo, a capacidade cognitiva e motora do aluno, causar também um alongamento especial da coluna, o que possibilita um relaxamento profundo e instantâneo que leva ao aluno, ou paciente, perceber as melhoras relacionadas com as dores nas costas, graças ao fortalecimento muscular que o Pilates traz nessa região.

O Pilates é um método de atividade física intensa, desenvolvido no século 20, aos redores da década de 20, que tem como principal objetivo um conceito chamado de Contrologia. O conceito da contrologia nada mais é que um controle consciente e fundamental de todos os movimentos musculares do corpo, e também da respiração.

A partir desse controle corporal, temos benefícios diversos provenientes do fortalecimento muscular, do alongamento, do equilíbrio, e também da consciência respiratória, o que traz ao paciente muito mais foco em qualquer realização, principalmente em atividades físicas. Como resultado dessa combinação extraordinária, temos um ótimo combatente contra as dores MUITO COMUNS na coluna: o método Pilates.

Mas, para entender muito mais como o Pilates pode ajudar com suas técnicas de fortalecimento muscular, primeiro, devemos nos aprofundar mais sobre as dores na coluna (sendo elas torácica, cervical ou lombar).

Aprofundando sobre as dores na coluna (torácica, cervical ou lombar)

A dor na coluna, infelizmente, se tornou extremamente comum. Os trabalhos em escritórios com longos e cansativos períodos sentados tornam os músculos que ficam na região lombar, torácica e cervical mais fracos em comparação aos que realizam um trabalho mais braçal. Isso acabou por se tornar um mal da sociedade moderna, afetando, principalmente, o bem-estar do cidadão.

Longos períodos sentados geram vícios posturais, e, aliados com a fraqueza muscular e patologias comuns no dia a dia, formamos um grupo de principais fatores que intervém para que a ocorrência alta de dores lombares, cervicais ou torácicas aconteça.

A prática de exercícios físicos como o Pilates, ou até mesmo o Treinamento Funcional, além de terapias ou massagens estão sendo extremamente indicadas como forma de intervir nessas dores, melhorando significativamente a síndrome. O Pilates pode ajudar muito em casos como a fibromialgia, dores lombares, e até mesmo na reabilitação física. Dessa forma, torna-se necessário determinar quais tipos de exercícios são mais aconselhados para a melhora nos sintomas da dor de coluna.

Sobre a dor cervical, é estimado que tenhamos pelo menos 70% da população mundial atual possua esse tipo de dor ao longo da vida. É um número extremamente preocupante, o que indica que a saúde do nosso corpo e de uma das principais estruturas, a coluna cervical e os músculos que a envolvem, estão em queda de qualidade graças ao estilo de vida.

A dor cervical, ou dor no pescoço, tem como sintoma a tensão da musculatura localizada na região do pescoço, podendo ser irradiada para dores na mandíbula, nos ombros e até mesmo nos braços.

Ela normalmente é causada pela má postura, ou vícios posturais, enfraquecimento muscular (na região do pescoço), hérnia cervical ou o excesso de carga, ou a famosa sobrecarga, nos ombros (como mochilas e bolsas pesadas).

Anatomicamente, a coluna cervical é formada por 7 vértebras, com a musculatura envolvendo o pescoço possibilitando movimentos como rotações e giros, flexões e extensões da cabeça. Quando é o caso de dor, ela limita e muito esse tipo de movimento.

Já sobre a dor torácica, temos o fato de que a principal região afetada é a região das escápulas (asinhas das costas), ou logo abaixo das escápulas, na região entre elas e a coluna lombar. É um tipo de desconforto extremamente significativo, causando uma leve queimadura nas costas, representando a fadiga e o cansaço físico também.

Esse tipo de dor pode ser causado pela má postura, pelos discos vertebrais fracos, ou a famosa hérnia, passar muito tempo na mesma posição, seja sentado, em pé, ou até mesmo deitado. O excesso de peso carregado, ou sobrecarga, nos ombros e a falta de exercícios físicos que sejam especializados nessa região muscular também podem causar a dor torácica.

Anatomicamente, a coluna torácica é formada por 12 vértebras, e tem como principal função a sustentação e a estabilização do corpo. Sem ela, não seríamos capazes de andar em linha reta ou apenas andar. Ela realiza esse movimento de flexão e extensão da região torácica, além da inclinação lateral que é nos permitida fazer. Os grupos de músculos envolvidos com essa estrutura também são os da região torácica, fortalecendo e estruturando cada movimento que envolva o tronco do nosso corpo.

Por último e não menos importante, a dor lombar afeta e muito uma grande parte da população mundial hoje em dia. Um dos males da sociedade pós moderna, a dor torácica se apresenta de forma frequente para os estagiários, CEOs, e todos os cargos que envolvam ficar muito tempo sentado numa cadeira em frente a um computador, ou coisa do tipo. A dor lombar é reconhecida quando o indivíduo é afetado pelo sintoma da breve queimação na região central ou lateral da lombar, e, em casos um pouco mais sérios, a dor é irradiada também para os glúteos, dificultando o movimento de levantar e sentar de forma severa. Em casos mais graves ainda, como a hérnia, a dor acaba irradiando para a coxa ou posterior da coxa, descendo pela perna, traçando o caminho do nervo ciático.

A dor lombar pode ser causada pela má postura, pela falta de fortalecimento dos músculos anteriores a lombar como o transverso do abdômen, ficar muito tempo na mesma posição, pegar sobrecarga nos ombros, ou excesso de peso nos braços e doenças vertebrais (como a hérnia, desvios posturais, ou acidentes que envolvam essa região).

O Pilates possui a capacidade de ajudar no fortalecimento de todos os músculos do corpo, o que elimina uma boa parte da possibilidade da existência dessas dores no corpo de um aluno que frequenta o estúdio de Pilates.

A história do método Pilates.  

Joseph Pilates, criador do método Pilates, teve experiências terríveis na infância, tendo doenças como asma, raquitismo e febre reumática. Por isso, ele sempre foi uma criança que se exercitava, afim de melhoras as condições do próprio corpo e não se sentir preso a ele.  Joseph sempre foi visto treinando de calção, pelo fato de possuir raquitismo e consequente deficiência em vitamina D, o que o deixou conhecido por esse estilo de roupa. Em seguida, Joseph Pilates começou a estudar de forma profunda as ciências biológicas do corpo humano, como a anatomia, a fisiologia, a Medicina Tradicional Chinesa (MTC), física e biologia.

Ele procurava ciências que mostravam tudo sobre o funcionamento do corpo humano de forma conjunta.  Em 1912, o jovem Pilates se mudou para a Inglaterra, virou lutador de boxe em Londres e ensinou defesa pessoal para a polícia metropolitana de lá.  Preso por ser alemão na Primeira Guerra Mundial, o jovem Pilates ensinou aos prisioneiros, inclusive os doentes, técnicas do próprio método para se exercitarem enquanto estavam isolados do resto do mundo. Após ser libertado, lançou as técnicas que eram chamadas de Contrologia, referentes ao controle da mente sobre o corpo, nome que depois foi adaptado para Pilates. Em 1967, aos 83 anos, Joseph Pilates morreu por complicações em um incêndio dentro de seu estúdio, mas sua esposa continuou disseminando o método ao resto do mundo.

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